Publicado em: 16-10-2007 08:24 Fonte: Lusa
No final de um encontro com as associações agrícolas e com a Cooperativa de Lacticínios do Faial, Noé Rodrigues adiantou que vai ser realizado um estudo para determinar a viabilidade desta medida.A intenção é criar novos produtos de valor acrescentado, com grande aceitação no mercado nacional, à base de produção biológica, incluindo os produtos lácteos, a carne e mesmo a floricultura.O governante salientou que as quantidades de adubos e químicos utilizados anualmente pelos produtores do Faial são relativamente baixas, quando comparadas com outras ilhas, o que indicia que a agro-pecuária já se realiza de uma forma muito próxima da biológica.O titular açoriano da pasta da Agricultura lembrou, porém, que o processo de certificação da produção biológica é demorado e complexo e que poderá demorar, pelos menos, três anos.Noé Rodrigues disse ainda, que a implementação deste tipo de produção dependerá também da capacidade de produção da Cooperativa de Lacticínios do Faial e da aceitação dos agricultores locais.Confrontado com esta ideia, José Agostinho, presidente da Direcção da Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Faial (CALF), manifestou-se optimista quanto à possibilidade de implementar uma produção biológica na ilha. No seu entender, “trata-se de uma ideia interessante”, que vai permitir “valorizar os produtos” da ilha e “recolher frutos mais tarde ou mais cedo”.Para José Agostinho, a pequena dimensão da produção agrícola do Faial (cerca de 14 mil toneladas de leite por ano), poderá facilitar a implementação da produção biológica, bem como a sua fiscalização. Segundo lembrou, o que foi decidido no encontro foi apenas fazer um estudo para determinar “se a produção biológica é uma alternativa para a ilha do Faial”, adiantando que, só depois de conhecido os resultados, é que se poderá “conversar sobre o assunto”.
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